terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Porque escolhi a Netflix





          Sabe aqueles dias em que você lembra de um filme visto há algum tempo atrás e bate aquela vontade de ver novamente? Ou simplesmente quer ver algo que não seja sua programação da tv?Com o avanço da tecnologia isso está cada vez mais acessível, porém nem sempre foi assim...
          A maioria de nós vimos o surgimento do video-cassete, depois o DVD, logo em seguida o Blu-ray, e com o avanço da internet, o acesso a determinados conteúdos está cada vez mais ao alcance de quem o queira. É dessa demanda que surgem alguns serviços especializados oferecendo conteúdos online como o Youtube e o popular Netflix. Isso é bom para nós pois esses dois concorrem pelo mesmo tipo de público, além de pressionarem as taxas de assinatura mensal da TV a cabo.
          Atualmente, é mais interessante acompanhar uma série pelo Netflix do que pela TV (aberta ou fechada) pelo simples fato de parar quando quiser e voltar a ver quando der na telha. você não perde nada - o conteúdo fica ali no mesmo lugar, esperando você dar o play.
          A estratégia usada pela Netflix foi a mesma utilizada por muitos canais de entretenimento: Apostar em filmes
para criar uma base de assinantes, em seguida usar essa base para produzir conteúdo próprio como House of Cards e Narcos, provando que não é necessário ter uma rede de TV a cabo para oferecer programação de qualidade aos consumidores. Quanto a mobilidade? Você não é obrigado a ficar estático em sua sala para ver o conteúdo - pode-se acessar de onde queira, através do notebook, tablet, ou até mesmo do seu smarthphone. Basta somente
logar com sua conta no aparelho e uma conexão com banda larga.
          A Netflix tem tirado o sono dos gigantes de TV a cabo, que terão de se reinventar se não quiserem perder seu público para seu concorrente. E essa corrida já começou, com alguns canais oferecendo aplicativos online como o HBO GO, Foxplay, TNT Go, entre outros.
          Com todo esse turbilhão de novas tecnologias, quem ganha somos nós - melhores conteúdos com um preço mais acessível. Mas será que a Netflix é a melhor opção hoje? Depende. Cabe somente a você decidir. Enquanto lê esse artigo, quantas empresas talvez estejam nesse exato momento planejando investir em outros negócios tão bom quanto ou melhores do que a Netflix? Não sei, o futuro dirá. Até lá minha escolha é o Netflix. E qual é a sua?



Fonte: Livro: Briga de cachorro grande - de Fred Vogelstein.
Fonte da foto: http://aovivonaweb.tv/blog/netflix-desiste-de-alguns-dos-seus-maiores-filmes

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Me empresta um dinheiro, amigo?






          Você já emprestou dinheiro alguma vez? Já pediu emprestado? já passou por ambas as experiências? Se pudesse voltar no tempo, emprestaria "aquela" pessoa novamente? Certamente, se você emprestou dinheiro para alguém seja um amigo, conhecido, colega de trabalho, familiar e esse mesmo te devolveu, a resposta viria na ponta da língua: Claro, confio em fulano! Mas e se o mesmo não devolvesse o dinheiro, você emprestaria novamente? e para alguma outra pessoa, emprestaria depois dessa decepção?
          Logo tão cedo, sabemos que os recursos são escassos. Geralmente você trabalha o mês todo, pega transito, fica vulnerável a assaltos, toma bronca do chefe, trabalha do lado daquele mala e no fim do mês a recompensa: seu salário! Mais que merecido, já que você passa por poucas e boas durante o mês. Aí então, "alguém" aparece pedindo dinheiro emprestado. O quê fazer? Você não quer deixar a pessoa na mão, pois entende que se ela te pediu, provavelmente está precisando muito.Mas você também, não?

          Porém geralmente quando esse "alguém" vem à você pedir emprestado, nunca vem com um sorriso no rosto te dando um tapinha no ombro e esticando a mão depois de falar: Me empresta um trocado? Não. Provavelmente irá trabalhar com o seu lado emocional. Se desarmará perante você, contará sua história sobre alguma dificuldade financeira que esteja passando, muitas vezes com o olhar para baixo, passivamente e com uma leve vergonha. Pronto: Como reagir a uma situação dessas em que uma pessoa se abre à você - tantas outras pessoas, mas pediu primeiramente a você - ela confiou em você, você não irá confiar nela?

          "O que toma emprestado se torna servo do que empresta." - É bíblico e está escrito em Provérbios 22:7. Na maioria dos casos é exatamente assim, você tem uma dívida com uma pessoa ou empresa e terá de pagar o que deve. Normal. Porém com algumas pessoas não funciona desse jeito. Quando o prazo de devolução estoura, o quê fazer? Você cobra. Manda mensagem, deixa recado, liga, vai até a casa da pessoa - alguns até dominam a arte ninja de sumir, sempre está ocupada demais para te dar uma satisfação plausível - Aí então quando você consegue achar o devedor, vem a triste notícia: Não tenho o dinheiro agora.

          Como reagir? Você fez um acordo e ambas aceitaram o termo, você cumpriu sua parte e a pessoa não.O sentimento de revolta e decepção vem à tona. O que fazer diante  disso? Se perder o controle, o mesmo pode se sentir ofendido e não te pagar mais. Se você cobrar todo dia, o devedor vai te ver agora não como um salvador - aquele que te ajudou quando mais precisava - mas como uma pessoa chata, afinal já te disse que agora não tenho dinheiro! Então pode acontecer de os sentimentos se inverterem. Você que antes tinha a posição de de financiador, toma a posição de "inferioridade", pois dependerá da boa vontade do devedor em te pagar. Quando tiver dinheiro. E quando quiser. E o devedor, que antes estava na posição de "inferioridade" - dependendo de você para conseguir o dinheiro emprestado - passa a ter o domínio do jogo. Afinal, " olha como fala comigo, pois posso me irritar com você e aí então que não te pago mesmo." Aí você vira refém da sua própria dívida.

          Generalizações à parte, pense duas vezes antes de emprestar a alguém - não que não deva emprestar - mas sinalizo para as possíveis consequências, pois as vezes é melhor dizer não do que perder uma amizade. Se emprestar, que seja um dinheiro que não venha a te fazer falta no período de restituição - se é que isso é possível - para não ter possíveis surpresas. Devemos ajudar quem precisa sim, mas todos nós temos contas à pagar. Cada caso é um caso, e você será o juiz de cada um. E já que você leu esse texto até agora, aproveitando a oportunidade, pode me emprestar um dinheiro, amigo? 



Fonte da foto: http://www.portalamazonia.com.br/editoria/economia/emprestimos-geram-endividamento-de-familias-em-rondonia/