domingo, 1 de maio de 2016

Por que sempre existirá a Desigualdade Social?


        
         Desigualdade social é um tema muito explorado por pessoas públicas principalmente em época de eleições. Mas o que vem a ser desigualdade social? Resumidamente, pode-se dizer que é a diferença de renda entre uma população principalmente em países não desenvolvidos e subdesenvolvidos, onde não há equilíbrio no padrão de vida de seus habitantes. Nesse artigo, voltaremos para a desigualdade aqui no Brasil.
         Seria possível acabar com a Desigualdade social na terra dos Tupiniquins? Provavelmente não. Um dos fatores que medem a qualidade de vida entre os povos é o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), que também inclui a renda per capita, mortalidade infantil, taxa de analfabetismo, expectativa de vida, e qualidade dos serviços públicos. Segundo pesquisas do IBGE, foi-se constatado que o Rio Grande do Sul é o estado com o melhor IDH do Brasil. Será por causa de sua homogeneidade entre seus cidadãos? Talvez. Sua população têm em sua maioria descendentes de alemães, mantendo um mesmo nível de educação entre si. Não acontece por lá, por exemplo, pessoas com uma menor condição social de outros estados migrarem para lá sonhando em ter uma vida melhor. Muito menos ricaços. Isso mantém seu IDH estável, já que sua população mantém os mesmos níveis de renda, educação e cultura.
         Um outro fator que proporciona a desigualdade social é o livre mercado. Sim, você leu corretamente, vamos às explicações: Vamos supor que de um dia para o outro, todos nós acordemos com a mesma conta bancária: do motorista de ônibus até o maior empresário ou banqueiro do país. Cada um tem o seu dinheiro e pode fazer o que quiser com ele, afinal temos liberdade para decidir o que fazer com ele, não? Aí então, você ouve pela rádio que
sua banda musical favorita irá fazer um show e que irá custar R$50,00 o ingresso. Ao ir ver esse show, você estará colaborando para o aumento da desigualdade social, mesmo sem perceber, afinal não só você, mas as outras pessoas que foram e destinaram uma parte de sua renda para seu próprio entretenimento, estão concentrando a renda para a banda musical, os organizadores, etc. Ocorre também quando você compra aquele smarthphone que sempre quis ter, subtraindo seu capital por vontade própria para possuir seu objeto de desejo, mais uma vez proporcionando a concentração de renda à alguém.
          Enfim, a desigualdade social sempre haverá, porque existirão pessoas como eu e você correndo atrás dos próprios objetivos, querendo dar uma melhor condição de vida para si e as pessoas que estão em sua volta. Alguns deixam sua terra natal e vão para outros lugares onde as oportunidades são maiores (aumentando a desigualdade social do lugar) mas isso não é ruim em sua totalidade: Onde há uma maior disponibilidade de recursos e oportunidades, há também maiores chances de melhorar a expectativa de vida.
          Encerro esse artigo com uma notável frase do economista Glaeser: "A pobreza urbana não deveria envergonhar as cidades. As cidades não criam pobres. Elas atraem pobres. Elas atraem pobres justamente porque fornecem o que eles mais precisam - oportunidade econômica."




Fonte:  http://brasilescola.uol.com.br/brasil/desigualdades-regionais.htm
http://www.rootsweb.ancestry.com/~brawgw/alemanha/FamiliasRS.htm
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2015/05/descendentes-de-italianos-mantem-habitos-trazidos-por-imigrantes-ao-rs.html
Livro Guia politicamente incorreto da economia brasileira

domingo, 27 de março de 2016

Uma reflexão sobre o Salário mínimo


   
            No começo do ano o governo Dilma anunciou o aumento do salário mínimo de R$788,00 para R$880,00. Um reajuste quase proporcional à inflação gerada no ano anterior. O ganho real foi quase nulo. Além de termos um problema agravante: A indexação do salário mínimo. Ele é usado como base para novos reajustes de custos como por exemplo, a passagem de ônibus que aumenta proporcionalmente ao salário mínimo, assim também alguns alimentos, a gasolina... acabando que no final, voltamos ao status quo. Mas não entraremos nesse agravante. O que será discutido é um diferente ponto de vista em relação cultural do salário mínimo.
           Hoje o salário mínimo está em R$880,00 como já foi dito. Esse salário seria o suficiente para você? Talvez. Depende de seus objetivos de vida. Esse valor como renda mensal pode ser maravilhoso quando se tem 18 anos, mas ainda continuaria a ser aos 40 anos? Depende, mais uma vez. Sejamos claros então: depende de sua ambição pessoal, depende se pretende ter filhos, depende do luxo que você almeja, depende da sua realização profissional, depende de vários outros estímulos pessoais que cada um temos. De um ponto de vista coeso, o salário mínimo deveria servir como base para crescer profissionalmente, através do investimento intelectual, como por exemplo separar parte do seu salário para custear um curso, para então assim, buscar uma profissão que tenha uma remuneração melhor, e consequentemente aumentar seu poder de compra. Mas a caminhada da vida nos leva à diferentes caminhos. Onde você pretende chegar profissionalmente? Possui ambições de vida? Ou do jeito que está já tá bom?
          Muitas são as perguntas e tantas outras são as respostas, mas caberá a cada um dizer a si mesmo, o estilo de vida que queremos para nós, e para as pessoas que nos rodeiam, já que elas também fazem parte da nossa vida.
          Se hoje você não tem o salário que sonhou um dia ter, não desista! Saiba que não importa sua idade ou condição social, desde que a vontade de mudança frutifique dentro de você. Está satisfeito com sua situação atual? Parabéns! Se não, mexa-se!


Fonte da foto: http://salariominimo2016.org/salario-minimo-2016/

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Porque escolhi a Netflix





          Sabe aqueles dias em que você lembra de um filme visto há algum tempo atrás e bate aquela vontade de ver novamente? Ou simplesmente quer ver algo que não seja sua programação da tv?Com o avanço da tecnologia isso está cada vez mais acessível, porém nem sempre foi assim...
          A maioria de nós vimos o surgimento do video-cassete, depois o DVD, logo em seguida o Blu-ray, e com o avanço da internet, o acesso a determinados conteúdos está cada vez mais ao alcance de quem o queira. É dessa demanda que surgem alguns serviços especializados oferecendo conteúdos online como o Youtube e o popular Netflix. Isso é bom para nós pois esses dois concorrem pelo mesmo tipo de público, além de pressionarem as taxas de assinatura mensal da TV a cabo.
          Atualmente, é mais interessante acompanhar uma série pelo Netflix do que pela TV (aberta ou fechada) pelo simples fato de parar quando quiser e voltar a ver quando der na telha. você não perde nada - o conteúdo fica ali no mesmo lugar, esperando você dar o play.
          A estratégia usada pela Netflix foi a mesma utilizada por muitos canais de entretenimento: Apostar em filmes
para criar uma base de assinantes, em seguida usar essa base para produzir conteúdo próprio como House of Cards e Narcos, provando que não é necessário ter uma rede de TV a cabo para oferecer programação de qualidade aos consumidores. Quanto a mobilidade? Você não é obrigado a ficar estático em sua sala para ver o conteúdo - pode-se acessar de onde queira, através do notebook, tablet, ou até mesmo do seu smarthphone. Basta somente
logar com sua conta no aparelho e uma conexão com banda larga.
          A Netflix tem tirado o sono dos gigantes de TV a cabo, que terão de se reinventar se não quiserem perder seu público para seu concorrente. E essa corrida já começou, com alguns canais oferecendo aplicativos online como o HBO GO, Foxplay, TNT Go, entre outros.
          Com todo esse turbilhão de novas tecnologias, quem ganha somos nós - melhores conteúdos com um preço mais acessível. Mas será que a Netflix é a melhor opção hoje? Depende. Cabe somente a você decidir. Enquanto lê esse artigo, quantas empresas talvez estejam nesse exato momento planejando investir em outros negócios tão bom quanto ou melhores do que a Netflix? Não sei, o futuro dirá. Até lá minha escolha é o Netflix. E qual é a sua?



Fonte: Livro: Briga de cachorro grande - de Fred Vogelstein.
Fonte da foto: http://aovivonaweb.tv/blog/netflix-desiste-de-alguns-dos-seus-maiores-filmes

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2016

Me empresta um dinheiro, amigo?






          Você já emprestou dinheiro alguma vez? Já pediu emprestado? já passou por ambas as experiências? Se pudesse voltar no tempo, emprestaria "aquela" pessoa novamente? Certamente, se você emprestou dinheiro para alguém seja um amigo, conhecido, colega de trabalho, familiar e esse mesmo te devolveu, a resposta viria na ponta da língua: Claro, confio em fulano! Mas e se o mesmo não devolvesse o dinheiro, você emprestaria novamente? e para alguma outra pessoa, emprestaria depois dessa decepção?
          Logo tão cedo, sabemos que os recursos são escassos. Geralmente você trabalha o mês todo, pega transito, fica vulnerável a assaltos, toma bronca do chefe, trabalha do lado daquele mala e no fim do mês a recompensa: seu salário! Mais que merecido, já que você passa por poucas e boas durante o mês. Aí então, "alguém" aparece pedindo dinheiro emprestado. O quê fazer? Você não quer deixar a pessoa na mão, pois entende que se ela te pediu, provavelmente está precisando muito.Mas você também, não?

          Porém geralmente quando esse "alguém" vem à você pedir emprestado, nunca vem com um sorriso no rosto te dando um tapinha no ombro e esticando a mão depois de falar: Me empresta um trocado? Não. Provavelmente irá trabalhar com o seu lado emocional. Se desarmará perante você, contará sua história sobre alguma dificuldade financeira que esteja passando, muitas vezes com o olhar para baixo, passivamente e com uma leve vergonha. Pronto: Como reagir a uma situação dessas em que uma pessoa se abre à você - tantas outras pessoas, mas pediu primeiramente a você - ela confiou em você, você não irá confiar nela?

          "O que toma emprestado se torna servo do que empresta." - É bíblico e está escrito em Provérbios 22:7. Na maioria dos casos é exatamente assim, você tem uma dívida com uma pessoa ou empresa e terá de pagar o que deve. Normal. Porém com algumas pessoas não funciona desse jeito. Quando o prazo de devolução estoura, o quê fazer? Você cobra. Manda mensagem, deixa recado, liga, vai até a casa da pessoa - alguns até dominam a arte ninja de sumir, sempre está ocupada demais para te dar uma satisfação plausível - Aí então quando você consegue achar o devedor, vem a triste notícia: Não tenho o dinheiro agora.

          Como reagir? Você fez um acordo e ambas aceitaram o termo, você cumpriu sua parte e a pessoa não.O sentimento de revolta e decepção vem à tona. O que fazer diante  disso? Se perder o controle, o mesmo pode se sentir ofendido e não te pagar mais. Se você cobrar todo dia, o devedor vai te ver agora não como um salvador - aquele que te ajudou quando mais precisava - mas como uma pessoa chata, afinal já te disse que agora não tenho dinheiro! Então pode acontecer de os sentimentos se inverterem. Você que antes tinha a posição de de financiador, toma a posição de "inferioridade", pois dependerá da boa vontade do devedor em te pagar. Quando tiver dinheiro. E quando quiser. E o devedor, que antes estava na posição de "inferioridade" - dependendo de você para conseguir o dinheiro emprestado - passa a ter o domínio do jogo. Afinal, " olha como fala comigo, pois posso me irritar com você e aí então que não te pago mesmo." Aí você vira refém da sua própria dívida.

          Generalizações à parte, pense duas vezes antes de emprestar a alguém - não que não deva emprestar - mas sinalizo para as possíveis consequências, pois as vezes é melhor dizer não do que perder uma amizade. Se emprestar, que seja um dinheiro que não venha a te fazer falta no período de restituição - se é que isso é possível - para não ter possíveis surpresas. Devemos ajudar quem precisa sim, mas todos nós temos contas à pagar. Cada caso é um caso, e você será o juiz de cada um. E já que você leu esse texto até agora, aproveitando a oportunidade, pode me emprestar um dinheiro, amigo? 



Fonte da foto: http://www.portalamazonia.com.br/editoria/economia/emprestimos-geram-endividamento-de-familias-em-rondonia/

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Salário mínimo subirá de R$ 788 para R$ 880 em 2016





          O governo anunciou essa semana (terça feira dia 29) o aumento no salário mínimo da população brasileira, passando de atuais R$ 788,00 para R$ 880,00 no dia 1 de janeiro de 2016, um reajuste de 11,6%. Um aumento que acredito ter agradado muita gente, recuperando um pouco da popularidade perdida e afastando provisóriamente o fantasma do impeachment. Muito bom, assim teremos mais dinheiro em mãos e poderemos gastar mais com o que sonhamos ou almejamos...Será?
          Te convido nesse artigo, a pensar de uma outra perspectiva, em possíveis impactos que isso pode gerar na economia como um todo. João fez 18 anos no começo deste ano. Conseguiu um emprego de carteira assinada em uma pequena loja de materiais de construção, trabalhando com mais 3 pessoas perto de sua casa. O empresário dono do estabelecimento estava investindo no atendimento e não queria ninguém que entrasse na loja, ficasse sem atendimento. Era começo de ano, e o empresário ansiava por um ano promissor em seu negócio. Logo no começo deste ano, a conta de luz começou a aumentar tanto para empresários quanto para a população, aumentando o custo da energia elétrica em todo o país. Estamos em dezembro do mesmo ano, e a conta teve um reajuste de aproximadamente 49%. Durante o ano a crise financeira se agravou: Taxas de juros maiores, menos crédito na praça, menores investimentos, menor demanda por produtos e serviços, entre outros fatores, ajudaram a a quase 1 milhão de pessoas perderem o emprego formal no Brasil.
          Voltando ao João, ele deve estar pra lá de feliz sabendo que irá ganhar mais dinheiro no começo do ano que vem, mas como o dono do estabelecimento irá comportar mais esse aumento na folha de pagamento? Cortando mais custos. Talvez João ou um de seus 3 colegas perderão a vaga na loja de material de construção.
          Esse caso fictício de João, infelizmente é a realidade de muitos no país atualmente. Só aumentar o salário mínimo não ajudará a tirar a nação da situação em que se encontra. Ao contrário, essa medida pode agravar algumas situações, como é o caso da previdência. A cada R$1 Real acrescentado no mínimo gera algo em torno de R$400 milhões a mais na Previdência, aumentando também o abono salarial, seguro desemprego, auxílio doença, entre outros. Com tantas despesas a mais, qual a saída que o governo irá propor? Aumento dos impostos, jogando a conta novamente para o contribuinte que terá sua renda mais uma vez corroída.

Entendeu que por trás de uma notícia boa, pode se esconder uma notícia ruim, não é, João?




Texto Revisado por Wiliam Rangel


Fonte:  http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/09/bc-ve-alta-de-492-na-energia-em-2015-e-de-89-na-gasolina.html
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/09/1686479-mercado-de-trabalho-formal-corta-quase-1-milhao-de-vagas-em-12-meses.shtml
http://m.folha.uol.com.br/mercado/2015/12/1723983-salario-minimo-sera-de-r-88000-em-2016.shtml?mobile

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

O poder da Maçã



          Quem passa por uma loja de eletrônicos e se depara com um IMac de 21,5 pela primeira vez, vê um produto que em alguns anos atrás, só víamos em filmes futuristas ou em ficções científicas. O design moderno e acabamento sofisticado, além de um sistema mais confiável e integrado, fazem dos eletrônicos da Apple um produto a ser bem cobiçado. Mas por que atrai tantos olhares até mesmo por pessoas aversas à tecnologia?
A seguir, veja algumas características:
   
         Inovação: O "pai da Apple" sempre esteve a frente de seu tempo. Steve Jobs, viveu o suficiente para ver seu sonho hippie conquistar o mundo com seus produtos diferenciados e inovadores, despertando sentimentos de necessidade nas pessoas que até então não sabiam que necessitavam.

         Segurança: Atualmente, cada dia mais pessoas passam a fazer pagamentos de contas online, consultas bancárias, além de guardar fotos pessoais no smarthphone. Junto com isso, cresce também a demanda por privacidade e segurança com todos os nossos dados pessoais que ficam armazenados nesses dispositivos. O IOS é um dos sistemas mais seguros do mundo, a leitura de seu sistema não é compreendida pela maioria dos malwares ou possíveis ameaças que aparecem como
pipoca pulando na panela, todos os dias. É claro que nenhum sistema é 100% confiável a prova de vírus, mas a probabilidade de acontecer com um aparelho da Apple é bem menor.
       
          Poder e status: Um produto ele é muito mais do que aparenta ser. Como já dizia o filósofo e economista Frederick Bastiat, "é necessário estar atento as coisas que voce vê e as coisas que não se veêm". Uma pessoa com um Iphone na mão, consegue passar a ideia de que ela é adepta à tecnologia, atualizada, e que realmente tem condições de usar um, já que seus valores no Brasil não são tão baratos. Atualmente, foi lançado no mês de novembro a versão do Iphone 6S plus, que pode chegar ao valor de até R$4.999,00. Estamos falando do valor agregado à marca, já que a Apple é uma das maiores empresas e a mais valorizada no mercado atualmente. Há pessoas tão habituadas com a marca, que tem a Apple como um estilo de vida, e isso é confirmado a cada lançamento do produto, que, cada vez mais pessoas, tem até dormido na fila para ter o seu Iphone em mãos.
     Amado por muitos e odiados por alguns, a Apple é hoje uma das marcas mais respeitadas no ramo tecnológico, arrebatando cada vez mais usuários para sua plataforma. Sim, Steve Jobs conseguiu compartilhar com o mundo seu sonho de quando era mais jovem, e mesmo após a sua morte, o poder da maçã tem se alastrado ao redor do mundo com cada vez mais adeptos ao "estilo Apple" de ser.

terça-feira, 17 de novembro de 2015

Desigualdade diminui no Brasil, mas cresce no Sudeste, diz IBGE

         
         Dados recentes levantados pelo Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) foram divulgados relatando sobre os índices de desigualdade no Brasil, na qual demonstra panorâmicamente, que ela tem caído - (exceto Sudeste) - no último ano.
         Quando lemos uma notícia como essa, uma das primeiras reações a pensar é de que o Brasil está crescendo economicamente
e que a renda está aumentando no país - leia-se: A pobreza está diminuindo e o país está se tornando mais justo em termos de distribuição de renda.
         Porém quando avaliamos mais de perto, não é exatamente isso que ocorre: Não é a renda que está crescendo gerando mais riqueza, e sim nós é que estamos com menos dinheiro. A Desigualdade aumenta na região Sudeste não por estar crescendo economicamente,mas sim por estar retraindo. 
Geograficamente falando, os maiores Pib's (Produto Interno Bruto) do Brasil estão na região Sudeste (Os três primeiros estados que mais geram riqueza no Brasil, à saber: São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais respectivamente). Essa redução de riquezas ou maior nível de desigualdade, em parte, deve-se a também a atual crise política e financeira em que o nosso país vive. Altas taxas de impostos, aumento da conta de luz, aumento da conta de água, aumento do preço da gasolina, desvalorização do real, burocracia excessiva ao abrir seu próprio negócio, endividamento da população, e a lista é longa...
         E qual a proposta que o governo tem sugerido pra melhorar a situação? A volta da CPMF (Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira) - leia-se: mais impostos.
Isso tudo tem corroído a renda do trabalhador brasileiro, que tem consumido menos por ter seu poder de compra diminuído, logo, as empresas têm fabricado menos, logo, capta menos receita, logo, dispensa funcionários - gerando um efeito cascata de retração da economia. Um duro e amargo remédio terá que ser tomado por cada um de nós brasileiros para reverter esse quadro, que, ao meu ver, não será a curto prazo...



Fonte:
http://exame.abril.com.br/economia/noticias/sao-paulo-correspondeu-a-33-1-do-pib-nacional-em-2010
http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/pesquisas/pesquisa_resultados.php?id_pesquisa=149

Fonte da foto: https://www.google.com.br/search?q=desigualdade+social+no+brasil&biw=1366&bih=667&source=lnms&tbm=isch&sa=X&sqi=2&ved=0CAYQ_AUoAWoVChMIvfXIu9OXyQIVzBOQCh0KjgY3#imgrc=socp8VXi77ogLM%3A